Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Perdomo, Renata Trentin |
Orientador(a): |
Matos, Maria de Fátima Cepa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1686
|
Resumo: |
As DNA Topoisomerases são classes de enzimas que controlam a topologia do DNA e são expressas de 25 a 300 vezes mais em tecidos tumorais sendo alvos importantes no desenvolvimento de drogas anti-câncer. Importantes quimioterápicos anti-câncer inibidores das topoisomerases I e II são originados de plantas. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antiproliferativa de extratos e substâncias puras obtidas das espécies Combretum laxum, Hyptis crenata, Ocotea lancifolia, Aiouea trinervis, Guarea kunthiana, Nymphaea amazonum, Galianthe thalictroides,Pogonopus tubulosus e Parmotrema lichexantonicum, e a atividade inibitória sobre as topoisomerases I e II humanas, bem como avaliar o índice de seletividade nas células neoplásicas. O teste de citotoxicidade pelo corante sulforrodamina B foi realizado em 9 linhagens de células neoplásicas e 2 de células normais. Os compostos da raiz de Combretum laxum apresentaram potente atividade antiproliferativa em células de mama (MCF-7) e a metoxicoelonina foi mais seletivo em células de melanoma humano. O ácido carnósico e o ácido carnosólico isolados da planta Hyptis crenata apresentaram atividade moderada e seletividade em células B16-F10. Os dois alcaloides RC6-2 e RC6-5 da espécie Galianthe thalictroides apresentaram potente atividade frente as linhagens MCF-7 e B16-F10, bem como a fração 6 de origem. A atividade inibitória das topoisomerases foi avaliada em extratos, frações e substâncias puras que apresentaram valor de TGI<30 μg/mL. A topoisomerase II foi inibida totalmente pela xantona 17 e alcalóide β-carbolínico RC6-2 e RC6-5 (100 μM) e parcialmente pelas xantonas 15 e 16 (200 μM), metoxicoelonina, ácido carnosólico e o alcalóide PGC12 (100 μM). A topoisomerase I foi inibida por alcalóides β-carbolínicos RC6-2 e RC6-5, ácido pisiférico e a xantona 17. Estes resultados indicam que a potente citotoxicidade foi mediada por inibição das topoisomerases e que esses compostos são candidatos a estudos terapêuticos do tratamento do câncer. |