Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Ballista, Nivea Lorena Torres |
Orientador(a): |
Ivo, Maria Lucia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3171
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Resumo: |
A doença falciforme é um distúrbio hematológico hereditário frequente no Brasil e no mundo. A triagem neonatal permite sua identificação em tempo oportuno para intervenção e tratamento, contribuindo para a redução da morbimortalidade. Objetivo: avaliar a situação epidemiológica da doença falciforme entre os nascidos vivos no estado do Mato Grosso do Sul, no período de 2011 a 2015. Material e Métodos: Trata-se de um estudo transversal que analisou informações referentes ao Programa Nacional de Triagem Neonatal para hemoglobinopatias, contidos no banco de dados do Instituto de Pesquisas, Estudo e Diagnósticos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, em Mato Grosso do Sul. Foram incluídos os resultados com hemoglobinopatias referentes à identificação de Hemoglobina S e excluídos aqueles com outras hemoglobinopatias. As variáveis pesquisadas foram: ano; número de crianças nascidas vivas; total de triagens; índice de cobertura; prevalência da doença em nascidos vivos; tempo decorrido entre o nascimento da criança e a coleta da triagem; idade da criança no momento do resultado da triagem; número de amostras canceladas por falhas na coleta da triagem; ano e motivo do cancelamento das amostras; número e os resultados das novas amostras decorrentes de cancelamento. Resultados: o índice de cobertura do Programa Nacional de Triagem Neonatal em Mato Grosso do Sul declinou de 2011 para 2015, com média de cobertura de 85,34%. A anemia falciforme e a FSC aumentaram em número de casos quando comparados a estudos anteriores realizados no estado. Os casos de traço falciforme apresentaram aumento gradual no período de 2011 a 2015. No período recomendado, entre o 3.º e o 5.º dia de vida, detectou-se 25,5% das coletas. Abaixo deste período estavam 14,6% e acima 59,5%. Os resultados da triagem foram entregues até vigésimo oitavo dia para 84% dos triados. As falhas identificadas na coleta estão relacionadas à técnica, amostra com mais de 30 dias de colhida e aquelas em duplicidade. Praticamente todas as primeiras amostras coletadas foram válidas. Do total das amostras canceladas somente 55% foram novamente coletadas. Conclusão: As etapas do processo de triagem neonatal necessitam de monitoramento sistemático, dada à complexidade da doença falciforme. Sugerem-se ações de educação permanente aos profissionais de saúde. E pesquisas que identifiquem os fatores determinantes na obtenção de uma cobertura universal e efetiva do Programa Nacional de Triagem Neonatal em Mato Grosso do Sul. |