Entre a vila e a mina: violações de direitos em Itabira
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil DIREITO - FACULDADE DE DIREITO Programa de Pós-Graduação em Direito UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/31842 |
Resumo: | Itabira possui uma relação longínqua e profunda com os extrativismos, ao ponto de ser estigmatizada de “Cidade do Ferro”. Será que a cidade foi invadida pela mineração? O presente estudo desenvolve reflexões sobre os extrativismos e as violações de direitos que essa atividade promove nos territórios. Através dos pensamentos decoloniais, tentamos romper com a história única, em diálogo com direito à cidade, analisando as diferentes formas de extrativismo em Itabira, Minas Gerais, e os seus “efeitos derrame”, haja vista que se complementam nas análises dos aspectos local e global. Apresentamos os resultados da pesquisa de dois casos dessas violações de direitos, que são materializadas pelas remoções forçadas de duas vilas: Vila Sagrado Coração de Jesus, mais conhecida como “Explosivo”, e Vila Paciência. Em seguida, apresentamos outra forma de realização de remoções forçadas no município, através do terrorismo empresarial de barragens. Desse modo, evidencia-se que as remoções forçadas não são ações isoladas dos extrativismos minerários em Itabira, são práticas reiteradas e alimentadas pelas mineradoras ao longo do tempo. Por fim, expusemos a materialidade das insubmissões do povo itabirano através de ações promovidas por organizações da sociedade civil, que atuam na resistência e nos enfretamentos aos extrativismos predatórios na cidade |