Correlação entre diversos valores da relação umbilico cerebral e estado gasométrico fetal
Ano de defesa: | 1999 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil MED - DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA OBSTETRÍCIA Programa de Pós-Graduação em Saúde da Mulher UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/30314 |
Resumo: | Objetivo: verificar se existe correlação entre o grau de centralização de fluxo fetal (relação umbilico cerebral) e o estado gasométrico do feto (pH, pO2, pCO2, BE), tentando encontrar uma estratificação de gravidade no índice umbilico cerebral frente aos parametros gasométricos do concepto. Pacientes e Métodos: foram avaliadas 115 pacientes com gestação única que apresentasse algum fator de risco para sofrimento fetal crônico. As pacientes foram divididas em 4 (quatro) grupos, conforme o valor da relação umbilico cerebral, menor que 1, entre 1 e 1,4, maior ou igual a 1,4 e aquelas com diástole zero ou fluxo reverso na artéria umbilical. Cada um dos grupos foi isoladamente caracterizado de acordo com os parâmetros gasométricos do sangue de veia umbilical, considerando-se os valores médios de pO2, pCO2, pH e BE. Os grupos foram então comparados entre si. A análise estatística foi realizada utilizando-se o teste de Kruskal-Wallis. Todos os resultados foram considerados significativos a um nível de significância de 5% (p < 0,05). Resultados: Os grupos com relação umbilico cerebral maior que 1,4 e diástole zero ou fluxo reverso apresentaram valores médios de pH, pO2 e pCO2 significativamente diferentes dos grupos com relação umbilico cerebral meor que 1,0 e entre 1,0 e 1,4. O valor de BE noão apresentou diferença siginificante entre os grupos. Conclusões: existe correlação entre relação umbilico cerebral maior ou igual a 1,4 e queda dos valores de pH e pO2 e elevação dos valores de pCO2 venosos. |