Incubação de ovos de ninho e cama e aplicação de antibiótico ceftiofur em pintos de um dia sobre a eclosão e qualidade dos pintos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Bruno Teixeira Antunes Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/42919
Resumo: No experimento 1 foi estudado o tipo de ovo (cama ou ninho)sobre a contagem de microrganismos aeróbios mesófilos totais, Enterobacteriaceae, bolores e leveduras presentes na casca dos ovos antes e após a desinfecção, eclosão, eclosão/férteis, fertilidade, e embriodiagnóstico.. Além disso, avaliou-se também a qualidade física dos pintos neonatos. O experimento possuía dois tratamentos (ovos de ninho e ovos de cama). Cada tratamento foi composto por 16 repetições com 70 ovos cada. O tipo de ovo não influenciou a fertilidade dos ovos nem os resultados de incubação (P>0,05). O número de ovos contaminados foi maior no grupo de ovos de cama (P<0,05). As outras variáveis de análise residual da incubação não apresentaram diferenças (P>0,05). Quanto à classificação qualitativa dos pintos não houve diferença (P>0,05). Conclui-se que o tipo dos ovos não influencia os resultados de incubação, nem a qualidade dos pintos. No experimento 2 objetivou-se avaliar os efeitos de ovos de ninho e cama e aplicação ou não de ceftiofur em pintos de um dia sobre a microbiologia do saco vitelino do pinto de um dia e desempenho zootécnico (1 a 35 dias). Os pintos foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x2 sendo estudados o tipo de ovo (ninho ou cama) e o uso ou não de antibiótico via subcutânea na retirada do nascedouro, totalizando quatro tratamentos. Após o nascimento os pintos foram transferidos para sala de vacinação e receberam via subcutânea 0,05 mL de vacina contra doença de Marek associada ou não ao Ceftiofur. Houve interação entre os fatores estudados para contagens de bactérias mesófilas aeróbicas totais presentes no saco da gema dos pintos (P<0,05). Não houve interação entre os fatores, nem efeito isolado dos fatores estudados para contagens de Enterobacterias presentes no saco vitelino dos pintos (P>0,05). Pintos que receberam o Ceftiofur tiveram menor contagem de Enterobacterias quando comparados aos que não receberam (P<0,05). Houve interação entre os fatores estudados para o peso vivo e o ganho de peso dos pintos aos sete dias (P<0.05), isoladamente não houve efeito dos fatores estudados para o desempenho aos 7 dias(P>0,05). O peso e o ganho de peso dos pintos aos sete dias foram maiores para pintos oriundos de ovos de ninho que receberam Ceftofur quando comparado aos pintos oriundos de ovos de cama que também receberam o antibiótico (P<0,05). O uso do antibiótico não influenciou o peso e o ganho de peso dos pintos oriundos de ovos de cama nem para os pintos oriundos de ovos de ninho (P>0,05). Não houve interação entre os fatores estudados nem efeito individual do tipo de ovo e nem do uso do Ceftiofur para nenhuma das variáveis de desempenho aos 14, 21, 28 e 35 dias (P>0,05). Conclui-se que o uso do antibiótico de forma profilática não contribui para melhorar o desempenho dos frangos de corte.