Manuais de zoologia: os animais de Jorge Luis Borges e Wilson Bueno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Eduardo Jorge de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/ECAP-7W4LR4
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo realizar um estudo a partir das obras Manual de zoología fantástica (1957), de Jorge Luis Borges e Margarita Guerrero, e Jardim zoológico (1997), de Wilson Bueno, além da relação entre cada livro com o gesto de catalogar animais. Tendo a questão da representação do animal para cada um dos escritores como eixo, esta pesquisa propõe uma breve incursão dos autores estudados por bestiários medievais, relatos de viajantes, jardins zoológicos, fábulas, além de compêndios da história natural. Como corpus para tal estudo, trabalhamos sob a perspectiva de autores como Michel Foucault, sobretudo As palavras e as coisas; Armelle Le Bras-Choppard, sobre a questão da animalidade; Gilles Deleuze, sobre a colocação em série e, com Felix Guattari, a questão do 'devir-animal'; Jacques Derrida, sobre o aspecto da fábula e da representação animal; Georges Bataille, ainda no que diz respeito à animalidade; e Silviano Santiago, nas reflexões sobre a América Latina, além de suas leituras críticas decorrentes de Borges. Incluíram-se ainda perspectivas críticas como as de Silvia Molloy, Beatriz Sarlo, Alan Pauls, Eneida Maria de Souza, Lyslei Nascimento, Susana Scramin (em relação a Wilson Bueno) entre outros críticos, além da perspectiva teórico-crítica de Maria Esther Maciel, que orientou este trabalho.