A estética do confinamento: o dispositivo no cinema contemporâneo
Ano de defesa: | 2008 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/FAFI-7TPQ69 |
Resumo: | Como a máquina de guerra do cinema moderno pode ser reinventada no interior dos atuais regimes de visibilidade? A partir dessa indagação a tese investiga os recursos expressivos de que no cinema contemporâneo dispôe para confrontar os poderes que, por meio dos dispositivos de controle social, político e cognitivo, regulam os modos de ver. Nesse terreno de disputas, para garantir a pedagogia da percepção que lhe é peculiar, o cinema também se configura como dispositivo e interroga o olhar do espectador adestrado pelo espetáculo e guiado pelas máquinas de controle.Cinco filmes são analisados: Dogville, de Lars von trier (Ale/ Fran/ Sue/ 2003); Dez (Iran/França, 2002) de Abbas Kiarostami; No quarto da Vanda (Portugal, 2000) de Pedro Costa; Lá-bas (Bélgica/França, 2006) de Chantal Akerman; Berlim 10/90 (França,1991), de Robert Kramer. Como as análises revelam, o dispositivo prooduz uma estética do confinamento que, ao mesmo tempo, constrange o olhar e inventa novas modalidade de experiência cinematrográfica. |