A estética do confinamento: o dispositivo no cinema contemporâneo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Roberta Oliveira Veiga
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/FAFI-7TPQ69
Resumo: Como a máquina de guerra do cinema moderno pode ser reinventada no interior dos atuais regimes de visibilidade? A partir dessa indagação a tese investiga os recursos expressivos de que no cinema contemporâneo dispôe para confrontar os poderes que, por meio dos dispositivos de controle social, político e cognitivo, regulam os modos de ver. Nesse terreno de disputas, para garantir a pedagogia da percepção que lhe é peculiar, o cinema também se configura como dispositivo e interroga o olhar do espectador adestrado pelo espetáculo e guiado pelas máquinas de controle.Cinco filmes são analisados: Dogville, de Lars von trier (Ale/ Fran/ Sue/ 2003); Dez (Iran/França, 2002) de Abbas Kiarostami; No quarto da Vanda (Portugal, 2000) de Pedro Costa; Lá-bas (Bélgica/França, 2006) de Chantal Akerman; Berlim 10/90 (França,1991), de Robert Kramer. Como as análises revelam, o dispositivo prooduz uma estética do confinamento que, ao mesmo tempo, constrange o olhar e inventa novas modalidade de experiência cinematrográfica.