Manuel Bandeira: uma poética do amor e da infância
Ano de defesa: | 2011 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-8KUKBC |
Resumo: | Esta dissertação aborda as relações entre infância e sensualismo em alguns poemas de Manuel Bandeira, enfatizando-se, de maneira especial, aqueles que fazem parte da obra 'Libertinagem', publicada em 1930. Procura-se demonstrar como a ternura e o desejo compõem um par que atua como elemento a estabelecer complexidade às noções de amor e infância que se pode ter na obra de Manuel Bandeira, levando-nos à conclusão de que a infância, nessa obra, não pode ser abarcada por uma noção totalizante ou conciliadora; pelo contrário, ela se aproxima do indecidível, pois é permeada de ambivalências e oscilações, que fazem com que a infância não se apresente como tempo de harmonia, pureza ou integridade. Toma-se por base a teoria freudiana sobre a sexualidade infantil, bem como as discussões de Georges Bataille, Octavio Paz e Roland Barthes acerca do amor e do erotismo para se realizar a análise dos poemas de Manuel Bandeira que compõem este trabalho |