A influência da superfície urbana na variação da temperatura de superfície: uma proposta metodológica de análise
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil ARQ - ESCOLA DE ARQUITETURA Programa de Pós-Graduação em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/36637 http://orcid.org/0000-0001-9890-1963 |
Resumo: | Esta pesquisa teve como objetivo apresentar uma proposta metodológica e analisar dados para verificar como parâmetros que descrevem a superfície urbana se relacionam com a temperatura de superfície derivada de satélite. A superfície urbana foi representada por razões de área de elementos construídos (edifícios) e de vegetação, enquanto a temperatura de superfície foi representada pelo parâmetro intensidade de temperatura de superfície (∆Ts). O recorte espacial correspondeu aos limites da cidade de Belo Horizonte. O recorte temporal escolhido foi representativo do período seco e limitou-se à avaliação de ∆Ts no horário de captura de imagens do satélite Landsat 8, que corresponde a horário pela manhã. Foram desenvolvidas rotinas para tratamento e processamento de dados de superfície urbana e proposta uma metodologia para coleta e tratamento de imagem de satélite no canal termal. Métodos estatísticos espaciais e não espaciais, além de análises exploratórias foram aplicadas para a avaliação da relação entre as variáveis. Os resultados apontaram que a intensidade de temperatura de superfície varia com a composição da superfície urbana, com uma relação positiva quando explicada por elementos construídos e negativa quando relacionada com a vegetação, especialmente a vegetação arbórea. Os modelos de estatística não espacial mostraram-se pouco explicativos da relação entre as variáveis enquanto os modelos espaciais apontaram que há uma forte autocorrelação e dependência espacial dos dados analisados e seriam mais adequados para estudos desse tipo de relação. A partir de análises exploratórias foi possível identificar que áreas urbanas densamente ocupadas por edifícios de baixa altura e sem presença de vegetação, além de áreas de grandes equipamentos ou com grandes extensões de solo exposto foram aquelas que apresentaram maiores registros de ∆Ts e que a presença de vegetação arbórea contribui significativamente para os baixos valores de ∆Ts. A metodologia desenvolvida, por sua vez, pode ser aplicada em outras áreas de estudo como um procedimento padronizado e controlado, possibilitando a comparabilidade de resultados, apresentando-se como uma contribuição inovadora da pesquisa. |