(De)Constructing Images of Africa in Langston Hughes’s The Big Sea and Alice Walker’s The Color Purple: A Postmodern Approach on the African-American Collective Identity

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Leandro Moisés da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
FALE - FACULDADE DE LETRAS
Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/48217
Resumo: Este trabalho analisa como as representações da África em The Big Sea de Langston Hughes (1940) e The Color Purple (1982) de Alice Walker enriquecem as discussões sobre a formação da identidade afro-americana. Ao retratar uma África que não atendia à pátria ideal para os negros americanos, esses livros questionavam a retórica do século XX que favorecia a África como o lugar onde os negros americanos seriam representados e poderiam exercer plenamente suas identidades. A Teoria dos Estudos Culturais serve de base para a análise das práticas culturais que operam por meio desses sujeitos negros na África e na América. Para analisar os elementos complexos que compõem a subjetividade afro-americana, é usada principalmente a abordagem de Ron Eyerman à memória coletiva e a noção de Stuart Hall de identidades como um "significante flutuante". Em suma, esta dissertação defende que o retrato não convencional da África nas obras literárias citadas problematiza as discussões sobre a subjetividade afroamericana. Contrariando as narrativas do “retorno”, os dois autores chamam a atenção para o elemento americano que não pode ser negligenciado nas questões da dualidade de ser africano e americano ao mesmo tempo.