Características dos sistemas de produção de pequenos ruminantes e prevalências da artrite - encefalite caprina (CAE) e maedi - visna (MV) ovina, nas regiões norte e nordeste de Minas Gerais, 2000

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Eliane Harumi Yorinori
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUDB-8BSHJ7
Resumo: Com a finalidade de se determinar algumas das características dos sistemas de produção de pequenos ruminantes no Norte de Minas Gerais, em função de seu grande crescimento a partir de 1999, e para a obtenção de dados referentes à presença de lentivírus de pequenos ruminantes, foi realizado um levantamento epidemiológico em rebanhos caprinos e ovinos na Região Mineira do Nordeste, área de atuação da extinta SUDENE, abordando alguns dos principais elementos na base da cadeia produtiva. Constatou-se que 40,7% dos produtores adotam o regime de criação extensivo, voltado majoritariamente à produção de carne; 12,4% fazem o consorciamento de caprinos e ovinos e o tipo racial predominante na região é o SRD (92,3%). O manejo sanitário apresentou-se precário, com 32% dos rebanhos recebendo algum tipo de assistência técnica, 47,9% dos criadores relataram a presença de linfadenite caseosa, 41,2% presença de aborto e 30% ectoparasitoses, dentre outras enfermidades e/ou sinais clínicos reportados. A prevalência para a artrite-encefalite caprina foi baixa (0,3%), com sua presença constatada em rebanhos voltados à produção mista; a prevalência para o maedivisna em ovinos apresentou-se nula (0%), concluindo-se que, em função do regime de criação com baixo nível de tecnificação adotado nos rebanhos caprinos e ovinos, o lentivírus de pequenos ruminantes ainda não se encontra disseminado. Sugere-se que sejam adotadas medidas sanitárias básicas para que se possa diminuir a freqüência de algumas enfermidades que comprometem a produção e evitar a entrada de doenças exóticas aos rebanhos nativos.