Padronizacao e Utilizacao e Utilizacao de Teste Sorologicos Como Ferramentas para Controle da Artrit

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Rodrigues, Apoliana de Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=74463
Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar um programa de controle da CAE, em rebanho <br/>leiteiro, utilizando testes sorológicos. Para tanto, foram padronizadas as técnicas de <br/>Ensaio Imunoenzimático Indireto (Elisa-i) e Western Blot (WB) a fim de diagnosticar <br/>precocemente anticorpos contra o Vírus da Artrite Encefalite Caprina (CAEV). A partir <br/>das padronizações realizadas testou-se 222 amostras de soro caprino, as quais também <br/>foram avaliadas comparativamente com a prova de rotina, Imunodifusão em Gel de <br/>Agarose (IDGA). Os testes de WB/IDGA, Elisa-i/IDGA e WB/Elisa-i foram <br/>comparados estatisticamente, tendo apresentado sensibilidade de 100%, 70% e 84,6% e <br/>concordância de 73,9%, 90,1%, e 72,5%, concomitantemente. Desta forma, essas três <br/>técnicas foram utilizadas para o acompanhamento de animais leiteiros com práticas de <br/>manejo a fim de controlar a enfermidade. Foram realizadas sete coletas de sangue a <br/>cada quatro meses em matrizes e reprodutores, utilizando os testes de IDGA, Elisa-i e <br/>WB. As crias que tiveram parto assistido foram submetidas a coletas de sangue logo <br/>após o nascimento. Um total de 283 amostras de soro de neonatos foi analisado pelas <br/>técnicas de IDGA e WB. A prevalência dos animais adultos foi de 6,8%, 14,9% e 39,2% <br/>respectivamente por IDGA, Elisa-i e WB. Na ultima análise detectou-se 1,9% no teste <br/>de IDGA e 7,5% nos testes de Elisa-i e de WB. Dos 283 neonatos avaliados ao <br/>nascimento, quatro apresentaram resultado positivo no teste de WB. Esses dados <br/>revelam que os testes de Elisa-i e WB apresentaram melhores resultados quando <br/>comparados a IDGA, sendo mais sensíveis. O WB por sua vez se destacou como o <br/>método mais sensível para o diagnóstico precoce de anticorpos anti-CAEV, porém as <br/>medidas de manejo aliadas as provas sorológicas adotadas não foram suficientes para <br/>erradicar a CAE, mas favoreceu uma redução significativa de animais soropositivos no <br/>rebanho estudado. Além disso, apesar da baixa frequência a transmissão vertical dos <br/>Lentivírus de Pequenos Ruminantes (LVPR), ocorre. &nbsp;<br/><br/>&nbsp;<br/><br/>Palavras-chave: CAEV, controle, diagnóstico, Lentivírus de Pequenos Ruminantes. <br/><br/>&nbsp;<br/><br/>&nbsp;