O problema da interpretação dos elementos anafóricos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1983
Autor(a) principal: Lúcia Monteiro de Barros Fulgêncio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9D7FYR
Resumo: Neste trabalho é examinada a definição de anáfora com base na característica de "presença do antecedente na 'consciousness'"; são observados exemplos onde não é possível explicar a interpretação da anáfora com base neste princípio, uma vez que nem sempre os elementos anafóricos possuem o status 'dado' (de acordo com a definição deste ter mo apresentada em Liberate, 1980). É observado também, em alguns casos, o relacionamento das anáforas com conceitos que fazem parte de um esquema evocado, e que são trazidos a um nível mais superficial da memória juntamente com o referente do item léxico explícito no texto. São examinados os tipos de relação anafórico-antecedente, estabelecendo-se três bases para a interpretação do significado da anáfora: recuperação literal, reestruturação e inferência pragmática.