Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Arruda, Niguelme Cardoso [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/115596
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Resumo: |
Amparado pelos pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística Variacionista (WEINREICH, LABOV & HERZOG, 1968; LABOV, 1972, 1994, 2001), este estudo descritivo-analítico-comparativo, desenvolvido numa perspectiva sincrônica, se propõe a investigar as estratégias de realização do objeto direto anafórico (e, sobretudo, o estatuto do objeto nulo) nas variedades brasileira e europeia do português (respectivamente, PB e PE) e nas variedades argentina e europeia do espanhol (respectivamente, EA e EE). Objetiva-se, assim, verificar em que grau o PB e o PE, bem como o EA e o EE se distanciam em relação a esse fenômeno e se esse distanciamento, caso haja, reflete apenas em uma distinção quantitativa entre as variedades, e se seu reflexo pode ser observado em uma análise qualitativa. Assumiu-se, para tanto, a hipótese de que as distinções entre as variedades de uma mesma língua, assim como entre as duas línguas “irmãs”, são observadas, sobretudo, em uma análise quantitativa e que em uma análise qualitativa, muito provavelmente, essas diferenças não se acentuarão. No intuito de testar essa hipótese, os corpora desta investigação foram organizados a partir de entrevistas veiculadas em programas de auditório, transmitidos por canal aberto de emissoras de televisão de circulação nacional nos países usuários das variedades linguísticas acima referidas, uma vez que o trabalho com esse tipo de programa permite-nos, de um lado, verificar, seguindo os passos de Duarte (1989, p. 20), o uso linguístico em uma modalidade de fala que atinge os países de ponta a ponta, exercendo sobre a comunidade linguística, simultaneamente, uma força inovadora e normalizadora, e, de outro, a observação de dados que tenham sido obtidos em uma mesma época e com os informantes submetidos a situações de uso da língua semelhantes. Organizados os corpora a partir de um período aproximado 05 (cinco) horas de gravação para cada ... |