Caio Fernando Abreu: narrativa e homoerotismo
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ALDR-6VYHZR |
Resumo: | Este trabalho investiga as leituras que certas narrativas de Caio Fernando Abreu fazem das relações homoeróticas entre indivíduos masculinos. Busca-se, com ele, compreender os mecanismos dialógicos entre os discursos gay (agindo como co-autor) de uma homocultura e o literáio (descentrado pelo olhar que narra e desconstrutor do objeto homossexualidade de que fala). A narrativa, em Caio Fernando Abreu, é um instrumento discursivo polifônico e multicultural, no cenário da pós-modernidade, que articula o olhar consumista dos tribalistas homoeroticamente inclinados a vozes de um tempo em mutação, sobre o qual atuam forças políticas e vetores culturais impregnados pela ansiedade minoritária de valorizaçao da "diferença" , nos aspectos identitário e cultural. Partindo dessa premissa, este trabalho lerá a construção histórica de determinadas identidades, tais como o homossexual e o gay, tão diferentes como provocantes entre si, e a ilustração, feita pelas narrativas escolhidas, de determinados estados de alma e de corpo (a depressão, a melancolia e a AIDS são os principais) encontradiços nas representações identitárias homoeroticamente inclinadas. A homocultura será abordada em sua dinâmica pós-moderna e camp, no cerne das encenações culturais em que personagens são confrontados a inclinações homófilas e homofóbicas e projetam seus desejos de aproximação ou separação a partir de suas histórias pessoais e sócio-culturais. |