Formação Sindical e novo sindicalismo: análise de algumas experiências

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Joelzito Almeida de Araujo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-873GLX
Resumo: A curiosidade teórica que motivou este trabalho originou da observação da existência de uma estreita relação entre o crescimento das experiências de educação sindical na década de 80 e as propostas da educação popular que tiveram grande impulso nas décadas anteriores. A minha experiência nos últimos cinco anos, como educador em dois sindicatos mineiros e principlamente na escola Sindical do DIEESE, me possibilitou ter um contato razoável com a expansão dos cursos e dos departamentos de formação sindical em todo o Brasil e me levou a crer, por observação empírica e não sistematizada, que a maioria destas experiências recebia grandes influências da educação popular inspirada em Paulo Freire. A criação de escolas sindicais, como a do DIEESE, instituto Cajamar e Nativo da Natividade em São Paulo, a Escola Sete de Outubro em Belo Horizonte, entre outras, e a poliferação de inúmeras entidades de assessoria no campo da formação sindical , é uma demonstração da emergência destas formas alternativas de educação geridas pela classe trabalhadora e por agências institucionais, que se articulam ou se põem a serviço desta mesma classe. O Outro lado interessante da expansão destas experiências alternativas de educação em sindicatos são os departamentos ou comissões de formação sindical criados no interior de cerca de cinquenta entidades sindicais brasileiras (sindicatos, federações, associações e CUT regionais), nascidas quase todas nos últimos cinco anos. A melhor demonstração deste empenho das entidades sindicais em gerir a sua própria formação é, possivelmente, o Sindicato dos Bancários do estado de São Paulo. O seu departamento de formação sindical foi estruturado em maio de 1985 e conta hoje com mais de 20 pessoas atuando no setor, 5 das quais com dedicação integral.