"No meio do tudo e do nada", a ressignificação da escola a partir do olhar de jovens camponeses
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃO Programa de Pós-Graduação em Educação e Docência UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/44760 |
Resumo: | Esta pesquisa buscou entender os sentidos da escola para jovens do campo. Os principais sujeitos são jovens moradores de comunidades rurais dos municípios mineiros Governador Valadares e São Geraldo da Piedade. O objetivo do estudo foi compreender os sentidos atribuídos à escola por jovens secundaristas do ensino regular. O presente trabalho situa-se na intersecção entre Educação, Sociologia da Juventude e Sociologia das Desigualdades Sociais e Territoriais. Foi imperativo conhecer os sujeitos, os contextos sociais onde estavam inseridos e outros aspectos de suas vidas, como projetos futuros, expectativas, motivações, relações com o saber e suas articulações às práticas educacionais cotidianas. Optei, metodologicamente, pela abordagem de investigação qualitativa e pelos grupos de discussão como principal técnica para produzir os dados. Por meio dos depoimentos de cinco jovens estudantes do ensino médio, identifiquei e compreendi alguns indícios sobre os sentidos que eles atribuíam à escola: espaço de diálogo e socialização, lugar de projetos futuros e condição para “ser alguém na vida”. Nos grupos, os educandos narraram parte da sua história, compartilharam relatos sobre seus contextos familiares e relataram experiências associadas às condições juvenis vividas em comunidades rurais. Durante as discussões, também entraram em cena perspectivas e expectativas quanto ao desejo de mudança social e seus projetos de futuros. Concluí que pensar as juventudes do campo e suas relações com a escola requer o exercício de pensá-las no plural, de realçar suas diferenças e singularidades, além de compreender o território campesino como espaço onde os jovens constroem identidades, sentidos e significados. |