Docência e saberes periféricos na Educação de Jovens e Adultos: contribuições da cultura popular belorizontina na construção de uma educação como prática de liberdade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Luíza Rabelo Parreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
FAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃO
Programa de Pós-Graduação em Educação e Docência
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/49282
Resumo: O objetivo central de investigação nesta dissertação é analisar três projetos pedagógicos realizados em áreas degradadas e estigmatizadas de Belo Horizonte, tendo como foco a tentativa de compreensão de quais ferramentas pedagógicas foram utilizadas/desenvolvidas por professores nessas experiências e suas possíveis contribuições para uma prática docente na Educação de Jovens e Adultos que tenha como referência o território educativo, os sujeitos da periferia e o direito à cidade. Os trabalhos foram realizados nas Escolas Municipal Herbert José de Souza, localizada no Bairro Novo Aarão Reis, na Escola Municipal Jardim Felicidade, localizada no bairro de mesmo nome e Escola Municipal Anne Frank, localizada no Bairro Confisco. Os professores Márcio Lima, Saint Clair Marques e Moacir Fagundes registraram tais projetos pedagógicos em um livro da coleção “Lendo Mundo, Lendo Palavras” chamado de Caderno Pedagógico “EJA e Cidade: Direito à Memória”, que foi uma das fontes dessa pesquisa. A partir da análise dos três projetos podemos conhecer melhor as estratégias educativas de práticas pedagógicas que reconhecem os saberes das classes subalternizadas e os utiliza como ponto de partida para criar condições para um processo educativo contra hegemônico, libertador e transformador, na perspectiva da educação popular. Para tanto, os resultados da pesquisa apontam que é imprescindível conhecer a história local de onde se trabalha.