Os sentidos da disciplina de história para estudantes da EJA em uma escola na periferia de Belo Horizonte/MG
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃO Programa de Pós-Graduação em Educação e Docência UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/44183 |
Resumo: | Este estudo apresenta uma investigação interdisciplinar sobre os sentidos atribuídos às experiências escolares na disciplina de História com estudantes da Educação de Jovens e Adultos de uma escola da periferia situada em Belo Horizonte. Para tanto, realizei revisão bibliográfica em três áreas distintas: a primeira, sobre o surgimento da disciplina de História; a segunda, sobre as políticas públicas que têm por foco essa modalidade de ensino e, a terceira, sobre as formas pelas quais esses estudantes se apropriam da disciplina durante as aulas. Assim, durante a pesquisa, analisei produções acadêmicas que discutem especificamente as temáticas relacionadas ao meu objeto. Além disso, buscando investigar quais os sentidos de se estudar História na Educação de Jovens e Adultos, recorri à metodologia qualitativa, com apoio do método dialógico do Paulo Freire, do conceito de cultura histórica, de entrevistas semiestruturadas e da observação participante. Cabe ressaltar que o contexto da pandemia COVID-19 impactou substancialmente a pesquisa, uma vez que as aulas estavam sendo realizadas remotamente, com isso, optei em também discutir os efeitos da pandemia COVID-19 para as aulas de História na Educação de Jovens e Adultos. Como resultados da pesquisa percebi que o mundo do trabalho, as relações de gênero e as relações étnico-raciais têm uma relação tensionada com os sujeitos da pesquisa e seus estudos. As opressões oriundas dessa tensão dificultam e em alguns casos impossibilitam a educação como direito. Além disso, em relação à disciplina de História e as relações entre presente e passado, ainda é um desafio apresentar a importância do ensino “do tempo passado” para pessoas com necessidades tão urgentes no tempo presente, por outro lado, foi possível observar que existe uma preocupação com a própria inserção na compreensão da História. Uma vontade de compreender a História a partir de si como sujeito, não mais como objeto de estudo ou de observação externa. Há uma necessidade de nomear esse ímpeto dando importância para a própria narrativa e para a memória como constitutiva do processo sócio histórico. |