C & T, desenvolvimento e acumulação. A produção de um modelo de ensino e pesquisa: o caso do DCC e do DEM na UFMG
Ano de defesa: | 1989 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/FAEC-87BHNE |
Resumo: | Trata o presente trabalho de um estudo de caso em que se discute a experiência de dois Departamentos de Ensino da Universidade Federal de Minas Gerais na trajetória do financiamento de sua atividades de Pós-Graduação e Pesquisa, O Departamento de Ciência da Computação (DCC) e o Departamento de Engenharia Metalúrgica (DEM). A análise centra-se em dados empíricos correspondentes ao período de 1978 a 1987 e em entrevistas realizadas com alguns dos mais expressivos pesquisadores destes departamentos. Verifica-se que a exigência de se atender à expansão da pesquisa e prestação de serviços implicou, por parte destes departamentos , na adoção de um modelo de financiamento baseado na busca de recursos fora do orçamento-programa da Universidade, insuficiente para sustentr tal expansão. O objetivo principal desta investigação é avaliar o processo de produção de conhecimentos gerados a partir da Pesquisa Tecnológica a aplicada e da Prestação de Serviços realizados pelo DCC e pelo DEM, que contam, para sua afetivação com recursos negociados junto às agências estatais de fomento e recursos negociados junto às agências estatais de fomento e recursos oriundos de empresas privadas e estatais, maiores interessadas nos resultados de suas pesquisas. Toma-se como referência histórica a Reforma Universitária de 1968, que significou, com sua implantação, um maior adequação da Universidade ao Projeto de desenvolvimento e atendeu aos requisitos de formar recursos humanos e tecnologia voltdos à acumulação e reprodução do capital. Mostra-se que foi a partir das mudanças provocadas pelo advento da reforma, que se generalizou na universidade e adoção da sistemática dos Convênios, modalidade contratual utilizada para o repasse de recursos externos à instituição. E que coube às Fundações de Apoio, organismos privados criados junto às universidades, paralelos às sua estruturas orgânicas, a administração desses recurso. Tais instrumentos, as Fundações de Apoio e os Convênios, implicam na gestão privada e no estabelecimento de "autonomia", na aplicação de recursos, o que possibilita, a determinados segmentos ou Departamentos, ampliar suas atividades com a venda de pesquisas, serviços e cursos e estabelecer formas de remuneração adicional aos seus profissionais. |