Efeito in vitro da cafeína e etanol isolados ou em associação sobre a diferenciação osteogênica das células tronco mesenquimais da medula óssea de ratas
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil VET - DEPARTAMENTO DE CLÍNICA E CIRURGIA Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/48571 |
Resumo: | O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da associação cafeína e etanol sobre a diferenciação osteogênica das células tronco mesenquimais (CTM) da medula óssea de ratas. Foram utilizadas CTM da medula óssea de 3 ratas Wistar com 30 dias de idade. Após o cultivo em meio de indiferenciação e realização de citometria de fluxo para caracterização fenotípica das CTM, as mesmas foram cultivadas em meio osteogênico acrescido ou não de cafeína ou etanol constituindo-se quatro grupos experimentais: 1) controle diferenciado, 2) diferenciado com adição de 0,3mM de cafeína, 3) diferenciado com adição de 50mM de etanol e 4) diferenciado com associação cafeína/etanol (0,3mM de cafeína + 50mM de etanol). Foram realizados os testes de conversão do MTT em cristais de formazan, atividade de fosfatase alcalina, síntese de colágeno e porcentagem de células por campo aos 7, 14 e 21 dias de diferenciação. O número de nódulos mineralizados por campo foi contabilizado aos 21 dias de diferenciação. Os procedimentos foram aprovados pelo Comitê de Ética em Experimentação Animal da UFMG (protocolo 119/2016). Os dados foram submetidos a ANOVA com comparação das médias pelo teste SNK. Diferenças foram consideradas significativas se p≤0,05. Os grupos tratados com cafeína, etanol e associação de cafeína/etanol apresentaram menor conversão de MTT aos 7 e 14 dias em relação ao grupo controle. A associação cafeína/etanol não apresentou diferença quando comparada ao grupo cafeína, porém, promoveu menor redução quando comparada ao grupo etanol aos 14 e 21 dias. A atividade da fosfatase alcalina foi menor no grupo cafeína em relação ao controle em todos os períodos, diferentemente do grupo etanol que não apresenta diferença. A associação cafeína/etanol promoveu maior atividade de fosfatase alcalina em relação ao grupo cafeína aos 7 dias e redução da atividade da fosfatase alcalina aos 14 e 21 dias, quando comparado ao grupo etanol. A síntese de colágeno no grupo cafeína foi menor em relação ao controle, aos 14 e 21 dias e o grupo etanol apresentou menor síntese de colágeno em relação ao controle aos 21 dias. A associação cafeína/etanol promoveu redução na síntese de colágeno quando comparada aos grupos cafeína e etanol aos 14 dias. A porcentagem de células do grupo cafeína foi menor em relação ao controle aos 14 e 21 dias e o grupo etanol demonstrou redução da porcentagem de células em relação ao controle, somete aos 7 dias. A associação cafeína/etanol promoveu redução da porcentagem de células aos 7, 14 e 21 dias quando comparado aos grupos controle, cafeína e etanol. Os grupos cafeína e etanol apresentaram menor número de nódulos em relação ao controle e em relação ao grupo associação cafeína/etanol. Este, apresentou número de nódulos mineralizados semelhante ao controle. Conclui-se que a cafeína e o etanol nas doses de 0,3mM e 50mM respectivamente, promovem redução da diferenciação osteogênica das células tronco mesenquimais da medula óssea o que não foi visto na associação cafeína/etanol que apresentou síntese de matriz mineralizada semelhante ao grupo controle apesar da menor celularidade. |