Macroevolutionary and ecological patterns of the morphological evolution of akodontine rodents

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rafaela Velloso Missagia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
ICB - DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA
Programa de Pós-Graduação em Zoologia
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/38682
https://orcid.org/0000-0001-9279-8045
Resumo: A história evolutiva da tribo Akodontini é caracterizada por uma radiação bem-sucedida na América do Sul. Eles são diversos em morfologia e tipos adaptativos, e particularmente ricos em espécies insetívoras. No entanto, os padrões macroevolutivos e ecológicos permanecem quase inexplorados no grupo. Coletamos um conjunto de dados morfológicos abrangentes e amostras de pelo de espécies de Akodontini para análises funcionais, ecológicas e macroevolutivas, e os resultados foram comparados entre as quatro linhagens principais de Akodontini. Através de uma descrição morfológica comparativa, mostramos que as características cranianas de Blarinomys breviceps refletem seus hábitos fossoriais e dieta insetívora. Fornecemos novos dados isotípicos para 47 espécies de roedores Akodontini, representando a primeira informação ecológica desse tipo para algumas delas. O conjunto de dados de isótopos estáveis foi analisado através de uma perspectiva macroecológica, fornecendo informações sobre a diversidade de nichos tróficos dentro do grupo. A distribuição de algumas espécies no espaço de nicho trófico corroborou os dados de conteúdo estomacal da literatura, e observou-se que os clados na tribo ocupam o espaço de nicho trófico de maneira semelhante, embora diferindo na sua diversidade trófica. Ao analisar a influência da dieta na morfologia, descobrimos que os traços funcionais da mandíbula refletem a ecologia alimentar dos roedores Akodontini. Enquanto as espécies herbívoras apresentam maiores vantagens mecânicas e forças de mordida para processar o material vegetal, as espécies insetívoras favorecem a velocidade sobre a força do aparelho mandibular, mais útil para capturar presas vivas. A linhagem mais antiga da tribo também é a mais diversa em ecologia e morfologia craniana, e compreende um conjunto de espécies que parecem ter adquirido uma morfologia especializada que corresponde, em parte, a diferentes hábitos alimentares. Em geral, a contingência histórica parece ter mais influência nos padrões de disparidade em tamanho e forma em Akodontini, com a ecologia alimentar tendo um papel secundário. Encontramos evidências de um padrão de evolução convergente em quatro linhagens de Akodontini, que apresentam uma forma semelhante do crânio, aparentemente em resposta à especialização à insetivoria.