A filosofia da linguagem em Cassirer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1980
Autor(a) principal: Luiz Geraldo Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9NDK8G
Resumo: Todo esforço intelectual obedece a uma determinação. Esta determinação, porém, com liberdade se direciona. Alternativas de trabalho, válidas e importantes, podem se impor ao exame cuidadoso. Podem se impor como estudo. Desta forma, determina-se um objeto e a ele deve se ater. A presença do espírito inventivo não se acanha nesta tarefa. Ele se apresenta como força de intuição que permite exaurir a correlação de momentos reflexivos que se desdobraram na análise de um tema. Outra vez, apresenta-se como força de ilação que canaliza, dentro de uma literatura já de expressão, veios diferentes de análise, enriquecendo a visada do tema. Ou descobrindo uma nova força de comando, ou um traço revelador do seu esclarecimento. A determinação de um estudo, entretanto, impõe sua limitação. Sobretudo, quando se elegeu,na especificação da finalidade, a fronteira-limite de sua análise. O propósito se definiu para a Filosofia da Linguagem. A limitação de meu estudo acadêmico não me permitis um longo vôo. A abordagem recente, inaugurada pelo neopositivismo, não me oferecia uma senda segura, por falta de pressupostos. Era-me conveniente a busca de uma base que presentificasse a Linguagem no fulgor do ser, pois correspondia inteiramente ao processo de minha formação filosófica. Reakizando este vôo, poderia confiantemente me enveredar pela reflexão mais contemporânea da Filosofia da Linguagem. Recolho, hoje, apenas um fruto primeiro. Encontro-me em seu hoizonte. Disponho-me a persegui-lo. Na tradição filosófica, quis conhecer o seu impulso originário. E, historicamente, como se perpetuou este impulso. Ele me deixa no meio do caminho. Oferece-me, porém, um intinerário. E me permite, sem a perda do instante da origem, enveredar entre os rumos da moderna reflexão da Linguagem. No momento, me é suficiente tal intento.