Pelo espaço concebido: as repercussões dos modelos do urbanismo moderno na (re)produção do espaço urbano de Belo Horizonte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Reginaldo Magalhães de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
ARQ - ESCOLA DE ARQUITETURA
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/41414
Resumo: Os conhecimentos da Ciência do Urbanismo, denominados como "os modelos do urbanismo moderno", foram disseminados no Brasil, no século XX, e tiveram expressiva influência da produção do espaço das cidades brasileiras. A principal questão desta tese é a reflexão sobre a influência dos modelos do urbanismo moderno, em determinadas concepções de expansões urbanas na modalidade de parcelamento vinculado, que contribuem para a (re)produção do espaço abstrato belo-horizontino. Espaço este construído de acordo coma lógica capitalista. Desse modo, desenvolve-se uma análise crítica sobre a (re)produção capitalista do espaço urbano, baseada em Henri Lefébvre, e as categorias teóricas dos modelos do urbanismo moderno, reveladas por Françoise Choay. Posteriormente, realiza-se um estudo crítico sobre as expansões urbanas de Belo Horizonte, desde a gênese da cidade até a primeira década do século XXI, de forma a estabelecer um diálogo entre as vertentes do urbanismo moderno e as premissas lefebvrianas sobre a (re)produção do espaço urbano. Utilizam-se para a análise, dentre outros, as Plantas Cadastrais e os Processos Administrativos constantes na Prefeitura de Belo Horizonte. O estudo converge para três modalidades recentes de parcelamento do solo de Belo Horizonte, em processos de implantação: uma científica e econômica, o Parque Tecnológico de Belo Horizonte; outra, essencialmente econômica, a Granja Werneck, e um conjunto habitacional do programa Minha Casa Minha Vida denominado Bairro Vitória II. A análise dessas três expansões contribuiu para averiguar que a Ciência do Urbanismo Moderno, em especial determinadas ideias-chave dos modelos progressista, culturalista e naturalista ainda se fazem presentes, contribuindo para a fragmentação, homogeneização e hierarquização do espaço urbano de Belo Horizonte, cada vez mais raro.