Practicing the unknown: organizational practices to cope with uncertainty and develop competences for innovation
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil ICX - DEPARTAMENTO DE QUÍMICA Programa de Pós-Graduação em Inovação Tecnológica e Biofarmacêutica UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/39115 |
Resumo: | Na busca pela inovação as organizações se deparam constantemente com a incerteza inerente aos processos devido à falta de conhecimento. Diversas ferramentas e estruturas tentam controlar, limitar ou prever incertezas, mas a noção de prever algo incerto permanece um oxímoro. Prever o momento exato ou a configuração de uma solução dentro do ambiente incerto que cerca o surgimento da novidade é simplesmente impossível. Esta pesquisa aborda tal problema por meio da análise de práticas que foram identificadas ao lidar com a incerteza no processo de inovação e como contribuíram para formação de competências. O método é um estudo de caso descritivo e explicativo que foi escolhido para investigar um grupo de pesquisa envolvido em dois projetos de P&D de células a combustível em um laboratório de uma universidade federal brasileira. Para descrever o processo de inovação, incertezas e práticas dentro do desenvolvimento dos projetos de células a combustível, foram utilizadas documentações do projeto e entrevistas. Esta tese investiga a dinâmica entre incertezas, dualidades, complexidades, práticas e desenvolvimento de competências no contexto de um complexo processo de inovação. Este estudo identifica práticas que surgiram e se desenvolveram ao serem confrontadas com a incerteza ao longo do processo de inovação e analisa como elas utilizam dualidades, lidam com complexidades e com eventos imprevistos. Além disso, ao analisar as práticas, seu surgimento e desenvolvimento ao longo do processo de inovação, são identificadas as competências relacionais e seu desenvolvimento, que por sua vez se aproximam da incerteza e contribuem para lidar com imprevistos, resultando em um modelo circular de prática do desconhecido. Os resultados sugerem que, ao centralizar as práticas no processo de inovação performativa, as organizações têm a oportunidade de enfrentá-las com imprevistos e, simultaneamente, apoiar o desenvolvimento de competências no trabalho. |