Epidemiologia de doenças infecciosas de caprinos segundo o perfil do produtor

• Ano de defesa: 2002
• Autor(a) principal: Jorge Ubirajara Dias Boechat
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais; UFMG
• Palavras-chave em Português: CAE; mastite caprina; perfil do produtor; Epidemiologia; Leptospirose; Artrite-encefalite caprina Epidemiologia; Mastite Epidemiologia; Leptospirose em animais Epidemiologia; Caprino Doenças
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8FTGEP

Com o Objetivo de se identificar o perfil do produtor dentro do sistema de produção da caprino cultura leiteira em reação ao processo epidêmico de algumas enfermidades,como mastite sub-clinica. Artrite encefalite caprina (CAE) e leptospirose.foi desenvolvido um estudo epidemiológico em 25 rebanhos , puros e mestiços das raças Saanen e Parda da região serrana do Estado do Rio de Janeiro. O produtor apresentou um perfil caracterizado por escolaridade de nível superior.Residente na propriedade dono da terra, administrador do seu imóvel, com assistência veterinária e com conhecimento de ocorrência de mastite.Na avaliação dos indicadores socioeconômicos,geopolíticos e de produção ,foi verificados que não houve associação dos mesmos com a ocorrência de mastite sub-clinica,tanto nas propriedades categorizadas na forma de produção como de nível 1,quanto naquelas de nível 2,cuja prevalência de mastite sub-clinica com uma eficiência na ordem de 68.55% (±2,84%).Nenhum dos vinte cinco produtores realiza tratamento para mastite subclinica no período seco das cabras e os testes de susceptibilidade aos antimicrobianos revelaram altos índices de resistência à penicilina, o que sugeriu um uso indiscriminado desses antimicrobianos por parte dos produtores,para tratamento de mastite e de outras doenças infecciosas.Exames sorológicos realizados para diagnostico da leptospirose mostraram uma prevalência baixa para esta doença,atingindo 1,54%(±1,0%) dos animais ,enquanto que,para a CAE,verificou-se que esta enfermidade esta amplamente difundida nos rebanhos da região,com uma percentual de 33,14(±4,7%)