Presença do antígeno via (vírus infection associated) em bovinos vacinados, não vacinados e convalescentes de febre aftosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1981
Autor(a) principal: Paulo Roberto de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8R3JGY
Resumo: Através das provas de dupla difusão em ágar-gel (DDA) e soro-neutralizaço (SN), foram testados contra o antígeno associado a infecção (VIA), 332 bovinos do rebanho livre de febre aftosa e sem histórico de vacinação, 561 animais de um rebanho livre de febre aftosa vacinado de quatro em quatro meses e 104 bovinos convalescentes de febre aftosa, divididos em grupos de dois, seis e 12 meses após a doença. Os bovinos de rebanho livre apresentaram-se negativos ao VIA e á soro-neutralização. Os bovinos de rebanho vacinado e livre, apresentaram positividade de 19,6% ao VIA, enquanto que os bovinos menores de 12 meses não vacinados ou que receberam apenas uma dose de vacina, pertencentes a este mesmo grupo, foram negativos. Os bovinos convalescentes com dois, seis e 12 meses após a doença, apresentaram positividade de 93,5 , 86,4 e 50,0%, respectivamente, ao VIA. Nestes animais verificou-se uma relação entre o aumento de tempo após a infecção e a diminuição dos índices de positividade ao VIA. Concluiu­se que bovinos de propriedades livres da ocorrência clínica e sem vacinação contra febre aftosa, não são reagentes ao VIA e que vacinas anti-aftosa comercializadas no Brasil, podem induzir formação de anticorpos anti­VIA, sendo esta resposta geralmente transitória e de baixo título. Concluiu-se, também, que, a medida que se aumentava o tempo pós-infecção, diminuía o número de reagentes positivos o VlA e que a prova de VIA é de difícil interpretação, dificultando a diferenciação de positivos entre convalescentes de febre aftosa e vacinados. Verificou-se que bovinos convalescentes de febre aftosa apresentaram titulo mais elevado do que bovinos vacinados, após diluição de soro para prova do VIA. A prova do VIA poderá ser de grande valor para realização de inquéritos epidemiológicos em áreas livres ou em final de programa de erradicação, devendo, entretanto, sempre ser acompanhada de informações sobre histórico de vacinação e de ocorrência ou não da doença clinica