Fator de crescimento epitelial e fasciotomia testicular descompressiva para controle da lesão tipo isquemia-reperfusão em ratos.
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à Oftalmologia UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/31379 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A torção testicular é uma emergência urológica e importante causa de infertilidade masculina. Estudos recentes demonstram que além da isquemia, o restabelecimento do fluxo sanguíneo cria uma situação deletéria para o testículo. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da aplicação do fator de crescimento epitelial tópico e sistêmico e sua associação com a fasciotomia testicular na recuperação tecidual do testículo submetido à torção do cordão espermático e as repercussões no testículo contralateral. MÉTODO: A torção do cordão espermático foi induzida em ratos púberes Wistar por um período de 4 horas. Após a destorção, o fator de crescimento epitelial tópico e sistêmico e a fasciotomia testicular descompressiva foram aplicados como alternativas de tratamento. Após 21 dias, os testículos foram examinados macro e microscopicamente. RESULTADOS: Foram avaliadas as variáveis peso e volume e o grau de comprometimento histológico por meio da microscopia óptica. A avaliação da recuperação do tecido testicular mostrou diferenças significantes entre os grupos. Foi observado que nos animais tratados com fator de crescimento epitelial via sistêmica, o peso e volume testiculares foram semelhantes aos animais do grupo controle e tiveram melhor classificação histológica quando comparados a todos os outros grupos. A classificação pelo escore de Johnsen foi significantemente mais alta no grupo com fator de crescimento epitelial e fasciotomia testicular descompressiva em relação ao grupo sem fasciotomia. Não foram observadas mudanças significantes nos testículos contralaterais. CONCLUSÃO: Embora a fasciotomia descompressiva tenha melhorado o grau de espermatogênese, esta melhora foi limitada. A administração do fator de crescimento epitelial sistêmico em combinação com a fasciotomia testicular descompressiva foi mais efetiva para a espermatogênese do que a fasciotomia apenas. A administração do fator de crescimento epitelial após a reperfusão parece potencializar a recuperação dos danos histológicos da torção testicular A combinação da fasciotomia testicular descompressiva e fator de crescimento epitelial tiveram efeito sinérgico na cicatrização tecidual destes testículos |