A embriaguez como força plástica da escritura: tramas além do bem e do mal entre João Guimarães Rosa e Nietzsche
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-72MKZH |
Resumo: | Este estudo estabelece aproximações, além do bem e do mal, entre os autores João Guimarães Rosa e Nietzche, a partir de dois enfoques principais, os quais advêm do prefácio "Nós, os temulentos", que se encontra no último livro publicado em vida por João Guimarães Rosa, Tutaméia, e do livro O nascimento da tragédia, primeiro livro do poeta e filósofo alemão Nietzche. Ambos atuam como veredas escriturais extaticas e provedoras de estilhaços de conceitos e diálogos que, entre os autores. O périplo do embriagado Chico, herói do prefácio "Nós, os temulentos", alegoriza o percurso trágico nos moldes nietzchianos, ou seja, da individuação apolínea à embriaguez dionisíaca e, finalmente à morte. Sua morte representa uma das perspectivas possíveis, numa escritura marcada pela indicidibilidade, o encontro com o Uno. Desvelamos, assim, a alegria trágica, à qual o texto rosiano, em minutos momentos, encena. Notadamente convergiram entre os autores em análise outras impulsividades como, por exemplo, o devir, o mito, a música, a perspectiva, a travessia e a ficção que, misturadas, possibilitam, na escritura rosiana, o afloramento de uma verdade nos moldes nietzchianos, uma verdade artística. |