Elementos trágicos em Guimarães Rosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Luiz Romero de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/ECAP-79JHXS
Resumo: João Guimarães Rosa deixa à mostra , em seus textos, uma peculiar maneira de abordar a vida. A paradoxal imagem exposta na frase de Riobaldo - "tudo é não é" - resume o risco de trafegar no mundo. Não obstante, Rosa convida o leitor para se precipitar em seus abismos. O caminho por ele construído ressalta, como os pensadores do trágico, o impasse existente entre cultura e natureza. É nesse intervalo que a linguagem se apresenta como aquilo que liga o homem ao mundo, mas que também designa a sua separação. No sertão rosiano, o homem se descobre em seu destino de/na linguagem, que, por sua vez, é revelada como o topos no qual habita o trágico.