Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Costa, Marcos Antônio da Silva [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93441
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Resumo: |
A importância da obra de Sérgio Buarque de Holanda para a experiência intelectual brasileira é indiscutível. Livros como Raízes do Brasil, Monções, Caminhos e Fronteiras e Visão do Paraíso se inserem no cenário da historiografia brasileira como clássicos da interpretação da história do Brasil. O objeto desta pesquisa, o livro Raízes do Brasil, foi escrito em 1936, um ano antes da instauração do Estado Novo em 1937 e um ano após a tentativa de revolução comunista de 1935. Neste meio termo, o autor procura desvendar a contradição entre aquilo que nomeia como herança ibérica - o patriarcalismo, o ruralismo - e a modernização brasileira desencadeada no mesmo período. Podemos dizer, desse modo, que tanto a Revolução de 1930, quanto o Estado Novo, em suas complexas tramas de tradição e modernização, exerceram um apelo substancial sobre a intelectualidade brasileira. O nosso objetivo é analisar especificamente, essa trama no pensamento político de Sérgio Buarque de Holanda. Além disso, analisaremos a obra de um autor que contribuiu para o conhecimento da realidade brasileira na medida em que, utilizando-se de métodos novos, embora de diferentes formas, reagindo a diversos climas intelectuais e políticos, transformou as interpretações historiograficas tradicionais feitas até então e, a partir daí, abriu precedente para refletir sobre o Brasil e a formação de sua sociedade e cultura. |