Brain morphology description and comparative analysis of Akodontini Vorontsov, 1959 (Rodentia: Cricetidae) rodents through virtual endocasts
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil ICB - DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA Programa de Pós-Graduação em Zoologia UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/76150 https://orcid.org/0000-0002-4405-8955 |
Resumo: | Os endocasts digitais surgiram como uma ferramenta essencial para o estudo da evolução do cérebro em diversos grupos de vertebrados. O presente estudo traz a primeira análise das relações entre tamanho e forma dos endocasts da tribo de roedores cricetídeos Akodontini, com foco na compreensão dos papéis que estruturas do cérebro, como os bulbos olfatórios, exercem na história natural destes roedores. A partir de imagens de microtomografias computadorizadas, analisamos a morfologia endocraniana de sete espécies de Akodontini com características ecológicas diversas: Bibimys labiosus; Necromys lasiurus; Thaptomys nigrita; Akodon cursor; Blarinomys breviceps; Brucepattersonius iheringi; e Oxymycterus quaestor. Espécies como Blarinomys breviceps possuem proporções maiores para os bulbos olfatórios, sugerindo capacidades olfativas acentuadas, o que seria importante para a detecção de presas abaixo do solo, correspondendo ao estilo de vida semi-fossorial e hábito predatório da espécie. Análises comparativas de espécies filogeneticamente próximas a B. breviceps, como Brucepattersonius iheringi, indicaram diversas similaridades na morfologia dos endocasts, principalmente em relação aos bulbos olfatórios. Ademais, diferenças nos valores do Quociente de Encefalização (QE) sugerem pressões evolutivas distintas entre os táxons de Akodontini. Bibimys labiosus, por exemplo, apresentou o maior QE, o que pode estar relacionado com características relacionadas com a utilização do habitat. O presente estudo evidencia a influência que fatores ecológicos como dieta e locomoção exercem na evolução da morfologia do cérebro de roedores Akodontini. Análises direcionadas para estruturas específicas do cérebro e o papel que exercem nas respectivas trajetórias evolutivas são essenciais para construir um maior entendimento das complexas relações entre morfologia do cérebro, ecologia e evolução em uma das tribos mais diversas de roedores da América do Sul. |