A estrutura de produção como determinante de saúde animal: uma proposta metodológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1981
Autor(a) principal: Hugo Marcelo Tamayo Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8QGMEA
Resumo: Estabelece-se que a estrutura que caracteriza as formas econômicas da produção pecuária determina a geração de enfermidades na população bovina e formula-se uma proposta teórica para a pesquisa epidemiológica em saúde animal. A análise crítica da informação bibliográfica disponível, diferente ao desenvolvimento histórico-social e econômico do Equador, associada a ocorrência de febre aftosa, estomatite vesicular e brucelose na população bovina, permitem delimitar, em forma não conclusiva, três regiões econômico-pecuárias: a extrativa de ciclo completo para carne; a de transformação para leite e carne e a chamada mercantil simples, regiões estas que epidemiologicamente qualificam-se como endêmica primária, secundária e esporádica, respectivamente. O conclui-se que a corrente social do pensamento epidemiológico permite uma abordagem que recupera o significado essencialmente econômico dos problemas sanitários que afetam a produção e a produtividade nas suas formas particulares de expressão, e que requerem estratégias diferenciadas de controle. Incorporadas ditas estratégias a uma política integral de saúde animal, deverão responder aos interesses dos grupos humanos aos que, em ultima instância, se destinam.