Can (should) the police see your future?: analyzing predictive policing considering neuroscience’s ethical and legal contributions

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Brenda Sharon Rocha Reis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
DIREITO - FACULDADE DE DIREITO
Programa de Pós-Graduação em Direito
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/51037
Resumo: Ao redor do mundo, desde a década de 2010, sistemas de policiamento preditivo têm sido utilizados na tentativa de prever a ocorrência de crimes e dar substrato às forças policiais para atuar na repressão aos crimes. Alguns sistemas fazem predições estatísticas com base em dados acerca de crimes cometidos anteriormente em determinados locais, enquanto outros identificam pessoas perigosas através de critérios pouco aclarados e as colocam como alvos de repreensão policial como forma de prevenção. Para compreender esses sistemas, é importante analisar o que eles tomam como ponto de partida: o comportamento humano. A neurociência estuda o funcionamento do cérebro e o comportamento humano, assim, é importante analisar as contribuições neurocientíficas para a discussão e questionar se esse campo de estudo é, atualmente, capaz de identificar de tendências ou padrões comportamentais humanos estatisticamente significativos atribuindo certo grau de previsibilidade ao comportamento humano. Observa­-se, ainda, que a utilização da previsibilidade deve atender às garantias humano fundamentais dos direitos humanos e dos neurorights e podem servir a um propósito de criação de políticas públicas não repressivas.