O microcrédito é questão de método : economia popular e dispositivos organizacionais do microcrédito em Minas Gerais
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAF - DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA Programa de Pós-Graduação em Sociologia UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/36336 |
Resumo: | O microcrédito vem se constituindo como uma das mais importantes políticas de combate à pobreza, podendo ser também uma alavanca em matéria de desenvolvimento local e combate às diferentes formas de exclusão. Esta pesquisa se dedicou a investigar a dimensão organizativa e metodológica do microcrédito, levando em conta o papel do capital social na sua implementação e adotando como objeto de estudo o Estado de Minas Gerais. Mais especificamente, identificou o desenvolvimento atual e a capilaridade das experiências, os aspectos metodológicos e organizacionais que tornam sustentáveis as operações de microcrédito e as pontes institucionais, formais e informais, que dão vida a estas experiências. A investigação partiu do pressuposto de que, uma vez que o Brasil contava, até 2017, com um marco regulatório das microfinanças robusto e bastante desenvolvido, a baixa capilaridade em matéria de microfinanças se explicaria, sobretudo, pela baixa inovação metodológica nos serviços oferecidos (soft technologies). A presente pesquisa realizou o dimensionamento da demanda potencial de microcrédito no Estado, com base no conceito de economia popular e nos dados da PNAD Contínua, bem como estabeleceu o alcance da oferta, por meio de um survey. Verificaram se uma reduzida capilaridade e uma baixa inovação metodológica do microcrédito em Minas Gerais, com a maioria das organizações atuando com base em metodologias tradicionais de crédito que contribuem para a baixa eficiência e a pouca focalização alcançadas. O estudo concluiu pela importância da regulação estatal, mas, sobretudo, pela necessidade de domínio da metodologia de proximidade pelos operadores, como atesta a experiência boliviana, exemplo mundial no campo das microfinanças e com a qual se estabeleceu um comparativo. |