Empresa e Lazer: Um Olhar sobre Grandes Organizações da Região Metropolitana de Belo Horizonte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Eduardo Penna de Sa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/EOSA-727N9A
Resumo: Este trabalho objetivou descrever e analisar, na visão dos gestores empresariais, as atividades, os instrumentos e espaços relacionados ao lazer, atualmente desenvolvidos por grandes organizações da região metropolitana da cidade de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais. Torna-se indispensável para as organizações adotar políticas na gestão de recursos humanos que considerem qualidade de vida e bem-estar de seus empregados como itens presentes nessa discussão. Os recursos humanos devem ser considerados como estando ligados diretamente aos objetivos da empresa e determinantes da estratégia da organização, sendo, portanto uma das partes responsáveis pelo sucesso organizacional. Surge, então, o lazer como uma prática possível de conseguir melhorias para a organização, como também pode ser visto pela empresa como gerador de benefício para os seus empregados. Para tanto, foi desenvolvida uma pesquisa descritiva e qualitativa que teve como principal instrumento de coleta de dados a entrevista semi-estruturada. Os resultados apontam que as ações de lazer como práticas de recursos humanos vêm sendo utilizadas pelas empresas, seja com conseqüências diretas sobre elas no que diz respeito à produtividade do trabalho, imagem e controle, como também com benefícios diretos sobre os indivíduos, tal como a criatividade, sociabilidade, cidadania e cultura. O lazer na empresa não deve ser percebido apenas como instrumento de compensação do trabalho para, conseqüentemente, gerar aumento de produtividade. Deve desenvolver os indivíduos que o experimentam e ser transformador na busca por uma sociedade mais humanizada.