A utilização do ERP como ferramenta de geração de vantagens competitivas na cadeia de valores: um estudo de caso numa empresa siderúrgica
Ano de defesa: | 2002 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/FACE-5NEQDB |
Resumo: | O caso apresentado é o de uma empresa que utilizou a implantação de um Sistema de Gestão Integrada, conhecido pela sigla ERP (Enterprise Resources Planning) como uma das ferramentas para efetuar mudanças, impulsionar suas relações com os clientes, alterar seu posicionamento estratégico assim como seu planejamento e controle e ainda reduzir seus custos, tendo por conseqüência melhores resultados, com reflexos na valorização de suas ações. Foram coletados dados e realizadas entrevistas que visaram verificar a contribuição que o ERP teve. Para tanto, analisou-se onde o ERP impactou nas chamadas atividades primárias e de apoio, descritas no modelo da Cadeia de Valores, proposto e analisado por Porter (1989). A análise demonstra que o ERP contribuiu no atendimento aos clientes, no planejamento e controle da produção, na redução de custos e outros. Pós a implantação do ERP nota-se uma recuperação no valor das ações da empresa objeto do estudo, num movimento similar à Migração de Valor descrita por Slywotzky (1987). Após um período em que o valor de suas ações esteve sempre em queda, com a introdução de uma série de mudanças e providências, houve uma recuperação. Trata-se de um caso bem sucedido de implantação e utilização do ERP. O que não se afirma, ao longo do estudo, mas deve ser salientado, é que o ERP é apenas uma ferramenta, que é inútil se as pessoas não definirem o modelo em que vão trabalhar, não o operarem adequadamente e não analisarem as informações que disponibiliza. Muito mais do que um software, o ERP é um modelo de trabalho e gestão, pode até mesmo ser considerado, quando utilizado adequadamente como um propulsor do assim chamado humanware, primeiro porque nada faz sozinho, depois porque estimula a analisar, refletir, melhorar, identificar os problemas e acompanhar as soluções, coisas específicas do ser humano. Não é, entretanto, panacéia universal, porém serviu e continua servindo adequadamente á Cia. Alfa, objeto deste estudo. |