O fogo das aparências: descrição e fotografia em Amor louco; de André Breton
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-84YM42 |
Resumo: | Este trabalho visa a estabelecer uma relação entre descrição e fotografia no livro Amor louco, de André Breton. Tanto no Manifesto do surrealismo (1924) quanto em Nadja (1928), o autor condenara as descrições em favor das fotografias, pois estas contribuiriam para a veracidade do relato, tendo, portanto, um valor de testemunho. Esta concepção do processo fotográfico se aproxima da teoria que aponta seu caráter indicial, de marca da realidade. O programa surrealista proposto por Breton era evitar as descrições e relatar com o máximo de acuidade as manifestações surrealistas no cotidiano. Esta pesquisa se concentrou nas fotografias inseridas em Amor louco que, em algum momento, são descritas, contrariando o que diz o autor no prefácio de Nadja. Apontamos de que maneira Breton descreve essas imagens, vetorizando-as para alguns dos pressupostos do surrealismo. Tal procedimento teria como propósito demonstrar a irrupção do insólito, do onírico e do irracional a partir do cotidiano. |