Grammatical Complexity in a Learner Corpus: assessing student's development through a longitudinal study
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FALE - FACULDADE DE LETRAS Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/44003 https://orcid.org/ 0000-0001-5562-7271 |
Resumo: | A complexidade gramatical definida “como a adição de elementos estruturais a frases e orações 'simples'” (BIBER et al., 2020, p. 5), em textos escritos e falados, tem sido estudada tanto na primeira língua (L1) quanto na segunda língua (L2) (STAPLES et al., 2016, BIBER et al., 2020). Diferentemente de pesquisas anteriores, que se baseiam nas mesmas medidas tanto para fala quanto para escrita (WOLFE-QUINTERO et al, 1998), Biber et al. (2011) apresentaram um índice de desenvolvimento hipotético com cinco diferentes estágios, contendo frases e orações. De acordo com esse índice, os alunos de baixa proficiência começam a escrever utilizando características mais comumente encontradas na fala (por exemplo, orações adverbiais), e, à medida que sua proficiência aumenta, eles passam a introduzir também mais traços frasais (por exemplo, substantivos como pré-modificadores), que são mais comuns na escrita. Até onde sabemos, não há pesquisa que tenha investigado longitudinalmente os estágios de desenvolvimento em textos produzidos por aprendizes brasileiros de inglês. Queiroz (2018), por exemplo, estudou transversalmente sintagmas nominais complexos (SNs) em redações argumentativas de estudantes universitários brasileiros. Desse modo, para preencher essa lacuna, esta pesquisa tem como objetivo captar o desenvolvimento da complexidade gramatical dos alunos brasileiros do IFA, de acordo com o referencial proposto por Biber et al. (2011). Para tanto, foi coletado um subcorpus longitudinal do CorIFA (Corpus do Inglês para Fins Acadêmicos). O subcorpus contém textos escritos por 13 alunos diferentes (n = 13) que frequentaram os cursos do IFA por um ano e meio. Cada aluno escreveu três textos com seis meses de intervalo; portanto, esta pesquisa analisa três pontos no tempo. Os resultados do estudo longitudinal demonstram que nem todos os elementos do índice apresentaram significância estatística ao longo do tempo, mas a maioria dos elementos frasais que se previa o aumento da frequência tiveram um resultado positivo do Tempo 1 para o Tempo 3 (por exemplo, o aumento estatisticamente significativo de adjetivos atributivos). No entanto, ainda que não estatisticamente, alguns tipos de orações, ao invés de decrescerem, apresentaram um pequeno aumento ao longo do tempo (por exemplo, orações adverbiais). Além disso, uma análise quasi-longitudinal sobre os registros e as divisões acadêmicas dos alunos mostra diferenças na preferência por características muitas vezes relacionadas às finalidades comunicativas dos registros e das áreas. Por fim, uma comparação com resultados do estudo de Staples et al. (2016) sobre L1 demonstra que o desenvolvimento de aprendizes brasileiros e nativos não é semelhante, principalmente no que diz respeito à utilização de orações, pois os nativos diminuíram no uso de tais construções, o que não aconteceu para todos os tipos de orações em nosso subcorpus. |