Estudo comparativo dos modelos de precificação do custo de capital próprio de países emergentes aplicados em ativos domercado brasileiro: CAPM, CAPM global, CAPM local, CAPM local ajustado CAPM híbrido ajustado, Damodaran e G-S
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil Programa de Pós-Graduação em Administração UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/32622 |
Resumo: | O Capital Asset Price Model (CAPM), desenvolvido na década de 1960 por Sharpe, Lintner e Mossin, trouxe avanços à moderna teoria de finanças, difundindo-se como um modelo capaz de mensurar a relação de risco-retorno para ativos considerados isoladamente. Todavia, tal modelo, quando aplicado aos países emergentes, tende a não gerar resultados adequados, uma vez que a baixa confiabilidade das séries estatísticas locais, o elevado custo de diversificação de carteira e a inconstante volatilidade dos mercados acionários ao longo dos anos distorcem os resultados. Para contornar tal problema, diferentes modelos foram criados a partir do CAPM, o que, em alguns casos, gera resultados estatisticamente diferentes. Na tentativa de identificar as diferenças entre os modelos, a presente dissertação procurou verificar se a economia brasileira pode ser considerada integrada à economia global, o que abriria espaço para a utilização do CAPM e do CAPM global. Por meio de metodologia de Keck, Levengood e Longfield (1998), este trabalho rejeitou a hipótese de que o risco incremental do mercado acionário brasileiro é estatisticamente igual ao risco de um mercado acionário desenvolvido (S&P 500). Uma vez rejeitada a hipótese nula, de não existir risco incremental, passou-se a analisar e comparar os modelos derivados do CAPM. Os modelos estudados CAPM, CAPM global, CAPM local, CAPM local ajustado, CAPM híbrido ajustado, Damodaran e Goldman-Sachs apresentaram, entre os anos de 2008 à 2018, os respectivos custos de capital 14,79%, 3,41%, 8,09%, 6,70%, 4,38%, 5,73% e 8,92%; e os respectivos desvios padrões 10,17%, 5,31%, 9,95%, 6,78%, 1,64%, 3,12% e 5,56%. Destes, o modelo Damoraran (1999) se destacou no período estudado por apresentar coeficiente positivo entre custo de capital estimado e o retorno anual gerado (sendo condizente com a moderna teoria de finanças), por possuir um dos menores desvios padrões dentre os modelos estudados (absorvendo novas premissas macroeconômicas sem a ocorrência de alterações tão significativas quanto nos demais) e por apresentar um custo de capital médio intermediário em relação aos outros. Todavia, os resultados presentes nesta dissertação não são exaustivos e a presença de companhias com custo de capital consistentemente menores que as demais nos diferentes modelos, levanta o questionamento se o modelo de custo de capital deve ser adaptado às características macroeconômicas de um local ou se tal adaptação deveria ser focada nas características e internacionalização de determinada empresa. |