3D characterization of the magnetic response of the Aimorés intrusive complex (Brazil): comparison with impact structures
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil IGC - INSTITUTO DE GEOCIENCIAS Programa de Pós-Graduação em Geologia UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/37942 |
Resumo: | O orógeno Araçuaí é uma importante região para a história geológica do Brasil, e por anos tem sido estudado os mecanismos geotectônicos da área para elucidar a produção extensa das rochas graníticas que ocorrem na região. Os pulsos magmáticos que formaram o orógeno, o subdividiram em supersuites G1, G2, G3, G4 e G5, que são responsáveis por marcar estágios geotectônicos específicos. O Complexo Intrusivo de Aimorés é um representante dos corpos graníticos intrusivos característico da supersuite G5, de caráter pós-collisional, relacionado ao clímax do colapso gravitacional do orógeno. O Complexo Intrusivo de Aimorés apresenta feição circular, característica de uma estrutura formada por um impacto de um meteoro. Sua expressão morfológica em superfície fez com que a região ficasse reconhecida localmente como “cratera de impacto de Aimorés”. O processo de modificação da superfície do planeta através do impacto de corpos extraterrestres é bastante comum e seus registros geológicos são conhecidos como crateras de impacto. A identificação correta de uma cratera depende de uma série de critérios geológicos específicos, e uma investigação inicial é possível através de estudos geofísicos. O objetivo deste trabalho é caracterizar a assinatura geofísica do Complexo de Aimorés em 3D, entender a geometria das diferentes zonas litológicas e compara suas assinaturas com outras crateras existentes. A metodologia proposta é efetuada através da integração de dados geológicos para gerar um modelo de inversão magnética satisfatório de ser interpretado. A inversão do campo anômalo magnético identificou uma área de baixa susceptibilidade ao redor da intrusão ígnea de aimorés, correspondente às rochas encaixantes sin-colisionais da super suíte G2. Foram identificadas também duas zonas de alta susceptibilidade coincidentes com a região de ocorrência das rochas pós-colisionais do G5, O complexo intrusivo de Aimorés, e também o complexo intrusivo de Urucum. A resposta magnética de Aimorés é diferente da que é esperada de crateras de impacto com morfologia e diâmetro similares. Deste modo, neste trabalho mostramos que estruturas com características similares em superfície podem ter diferente geometria em subsuperficie. |