Efeitos agudos da formalina no peixe tropical Lophiosilurus alexandri
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil VETER - ESCOLA DE VETERINARIA Programa de Pós-Graduação em Zootecnia UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/49009 |
Resumo: | O combate a infestações parasitárias é um ponto importante na cadeia da produção de peixes. Diversos produtos podem ser utilizados no combate à essas infestações, o formol se destaca nesse contexto sendo o seu uso regulamentado pelo Food and Drug Administration (FDA) americano. O uso do formol se dá por meio de banhos terapêuticos. O presente estudo avaliou a toxicidade aguda do formol em juvenis de “pacamã” Lophiosilurus alexandri e sua recuperação (ambiente sem formol) por 24 horas, após exposição à formol (24 h). Juvenis de Pacamã (n = 100) com peso médio de 126,2 ± 41,4 g foram expostos a 108,0, 270,0, 680,0, 1.674,0 mg L-1 de formalina. O teste teve 24 h de exposição e 24 h de recuperação. As concentrações letais medianas de 2h (CL50-2h) foram estimadas em 988,82 mg L-1 de formalina. A exposição à formol causou um aumento no cortisol, glicose, lactato, aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT). Após 24 h de recuperação, o cortisol não atingiu os níveis do tratamento controle. Foram observadas Alterações histológicas branquiais em todos os tratamentos como hiperplasia epitelial descolamento e aneurisma em todos os tratamentos, a maior taxa de lesão branquial foi observada no tratamento T1674. A maior taxa de lesão hepática foi observada no tratamento T270, neste tratamento predominaram lesões nucleares e vasculares no fígado. Concluímos que L. alexandri pode ser exposto com segurança a 98,9 mg L-1 de formol por um período máximo de 2 h sem danos significativos ao organismo. Os parâmetros hematológicos e bioquímicos somados à análise histopatológica são boas ferramentas para avaliar a resposta do organismo ao estresse agudo do formol. |