Imagem, dano e CURA : cenas dissensuais em Belo Horizonte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Gabriel Braga Calegari
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
FAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/57584
Resumo: O CURA (Circuito Urbano de Arte), projeto da cidade de Belo Horizonte promove desde 2017 festivais de pinturas de empenas de prédios, oficinas culturais, debates, se tornando o maior festival de arte pública de Minas Gerais. Suas obras são diversas e reúne artistas de variadas origens. Duas de suas obras sofreram algum tipo de imbróglio cível, sendo um processo e um inquérito policial. Nesta dissertação, orientado pelas proposições teóricas e metodológicas de Jacques Rancière, se objetiva analisar as cenas de dissenso, as querelas, em torno dessas duas obras e do projeto como um todo. Para isso utilizou-se também uma lente interseccional para apoiar as proposições do francês, juntamente com pixos anônimos, poetas marginais de Belo Horizonte, todos colocados aqui enquanto pensadores a fundamentar a argumentação sobre o CURA, seguindo o método da igualdade proposto por Rancière. A análise dos documentos, feita de forma conjunta com as imagens, nos permite amplificar o conflito entre as partilhas do sensível e suas ordens policial e política, sendo este conflito atravessado por gênero, raça e classe.