Imagem, dano e CURA : cenas dissensuais em Belo Horizonte
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA Programa de Pós-Graduação em Psicologia UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/57584 |
Resumo: | O CURA (Circuito Urbano de Arte), projeto da cidade de Belo Horizonte promove desde 2017 festivais de pinturas de empenas de prédios, oficinas culturais, debates, se tornando o maior festival de arte pública de Minas Gerais. Suas obras são diversas e reúne artistas de variadas origens. Duas de suas obras sofreram algum tipo de imbróglio cível, sendo um processo e um inquérito policial. Nesta dissertação, orientado pelas proposições teóricas e metodológicas de Jacques Rancière, se objetiva analisar as cenas de dissenso, as querelas, em torno dessas duas obras e do projeto como um todo. Para isso utilizou-se também uma lente interseccional para apoiar as proposições do francês, juntamente com pixos anônimos, poetas marginais de Belo Horizonte, todos colocados aqui enquanto pensadores a fundamentar a argumentação sobre o CURA, seguindo o método da igualdade proposto por Rancière. A análise dos documentos, feita de forma conjunta com as imagens, nos permite amplificar o conflito entre as partilhas do sensível e suas ordens policial e política, sendo este conflito atravessado por gênero, raça e classe. |