O espectador desinteressado em A vida do espírito de Hannah Arendt
Ano de defesa: | 2004 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ARBZ-7KDEDS |
Resumo: | A Vida do Espírito é um livro que se destaca no conjunto da obra de Hannah Arendt pela discussão filosófica das faculdades da razão: o pensar, o querer e o julgar; da possibilidade de reconciliação do homem como um ser pensante e sensato, em relação ao mundo. Qual o estatuto do conceito de espectador em Arendt? A figura do espectador ocupa uma posição crucial, porque é ele que tem a chave do significado dos negócios humanos. Além disso, em Arendt, a discussão de uma filosofia política só é possível porque existem espectadores. Por se detectar nessa figura uma chave para a leitura e interpretação dos textos da autora é que se desenvolveu a presente investigação, pescando (como pérolas) elementos presentes na filosofia tradicional, discutida por Arendt, e formando essa figura específica, o espectador desinteressado. Esse homem/espectador permanece com sua atenção voltada para o mundo e consegue, ainda assim, internamente, manter sua dignidade, sabendo-se livre para agir ou não agir. |