Paisagem na neblina: "Os sinos da agonia", de Autran Dourado
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-7D2J99 |
Resumo: | Estudo de Os sinos da agonia, de Autran Dourado, atentando-se para o caráter de palco e teatro da cidade encenada no romance, com exame das características dramáticas da arte barroca, que se traduzem na arquitetura e nos "espetáculos" políticos e religiosos realizados na Vila Rica ficcionalizada, e também no modo de narrar do escritor mineiro. Nesse Theatrum mundi, a bruma que envolve a cidade barroca é considerada elemento velador/desvelador da paisagem e também, emblematicamente, da rede intertextual construída no romance. Como as cortinas do teatro, a bruma se desfaz para a hora do espetáculo. O sino, outro elemento característico da cidade barroca, imprime um tom trágico e dramático à história de dor e paixão ali acenada. As cidades invisíveis de Ítalo Calvino Irene Sofrônia são tomadas como contrapondo para a reflexão do caráter de visibilidade e teatralidade da cidade de Vila Rica. |