Body size and pouch association in marsupials
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil ICB - DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA Programa de Pós-Graduação em Zoologia UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/72736 |
Resumo: | A bolsa é uma característica variável dos marsupiais, mas poucos estudos abordaram sua evolução. A hipótese de que o tamanho do corpo prediz a presença de bolsa e, portanto, que todas as espécies maiores de marsupiais possuem bolsa é a mais amplamente aceita. Essa hipótese baseia-se na crença de que seria necessária uma estrutura física para proteger e auxiliar os filhotes na fixação das tetas, uma vez que espécies maiores passam mais tempo se desenvolvendo e atingem tamanhos maiores. No entanto, outras variáveis também podem prever a presença de bolsas, como o tamanho da ninhada. A suposição é que espécies com ninhadas pequenas investiriam mais na proteção de filhotes através do das bolsas do que espécies com ninhadas maiores, assim, uma bolsa como estrutura de proteção e suporte beneficiaria as espécies. Neste trabalho, testamos a associação entre o tamanho do corpo e o tamanho da ninhada com a presença da bolsa em um contexto filogenético, estimamos o sinal filogenético da bolsa e reconstruímos o estado ancestral da bolsa, utilizando dados coletados da literatura. Para avaliar a associação de caracteres, realizamos uma análise de modelo linear generalizado misto filogenético (PGLMM) usando o tamanho do corpo e o tamanho da ninhada como preditores da presença de bolsa. Comparamos os escores de AIC de cinco modelos, e o modelo 'tamanho do corpo + tamanho da ninhada' foi selecionado, sugerindo que ambos os preditores influenciam a presença de bolsa de forma aditiva. O sinal filogenético foi estimado pela estatística D, e os resultados indicam que o estado da bolsa está altamente associado à filogenia em marsupiais. Para a reconstrução do estado ancestral, comparamos os desempenhos de seis modelos (três 'equal-rates' e três 'all-rates-different'). O modelo que melhor se ajustou aos nossos dados foi o ‘equal-rates’ com um regime de taxa única entre ramos, sugerindo que o marsupial ancestral era mais provavelmente sem bolsa ou tinha uma bolsa intermediária, e que a bolsa surgiu independentemente muitas vezes durante a evolução dos marsupiais. A partir de nossas análises, propomos que o aumento do tamanho do corpo, o tamanho da ninhada pequena e a filogenia estão associados à presença de bolsas em marsupiais, mas cada fator tem efeitos diferentes ou adicionais nos clados internos. |