O marfim como insígnia de poder no governo do Dadá Guezo, Daomé (1818-1858)
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAF - DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Programa de Pós-Graduação em História UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/48523 |
Resumo: | O Daomé, localizado na Costa dos Escravos (atual República do Benin), tornou- se afamado, desde o século XVII, pelo intenso comércio de escravizados em um dos maiores portos da região, em Uidá. O tráfico de escravizados é um dos temas mais estudados a respeito do Daomé. Todavia, o marfim também foi um dos produtos intensamente comercializados, mas que não tem sido pesquisado da mesma maneira. As fontes, tanto escritas quanto materiais, apontam para a abundância de elefantes na região e o costume de sua caça. Além de revelar a prática do comércio de marfim, atestam para o uso desta importante matéria-prima na confecção de objetos diversos. Os relatos de viajantes que estiveram na região e os objetos de marfim expostos nos museus apontam para uma variedade de artefatos tais como colares, braceletes, trombetas, bastões, ponteiras divinatórias e esculturas. O objetivo deste trabalho é evidenciar o contexto de produção artística das peças, identificar os usos locais do marfim e analisar as funções atribuídas aos objetos. O período estudado compreende os anos de governo do Dadá Guezo no Daomé (1818-1858), marcado por intensas transformações sociais, políticas, econômicas e culturais. |