O evento comparatista: na história da crítica / no ensino de Literatura
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-97BJSH |
Resumo: | Este trabalho traz à luz e explora, em termos histórico-epistemológico-pedagógicos, o evento comparatista o qual, manifestando-se, a princípio, por ocasião da emergência do discursodo comparatismo nos estudos literários franceses de fins do século XIX e início do XX, deixase apreender, não obstante, para muito além (e aquém) de tal ocasião, em sua amplitude e significação plenas, seja através de uma perspectiva eminentemente diacrônica no âmbito dahistória da crítica , seja através de uma perspectiva eminentemente sincrônica no âmbito do ensino de literatura. A tese estrutura-se pela justaposição de três grandes capítulos, cada qual performando a (des)leitura de uma determinada obra representativa da teoria literáriaanglófona Death of a discipline (2003) de Gayatri Spivak; Theory of literature (1949) de René Wellek e Austin Warren; Practical criticism (1929) de I. A. Richards , (des)leitura essa que, abarcando inúmeros outros textos mobilizados por ocasião e em função da abordagemdos três objetos principais, acarreta o desmantelamento seja da (a) pretensão disciplinar do discurso comparatista ocidental, no primeiro capítulo; seja da (b) pretensão epistemológicometodológica do programa de uma teoria da literatura no âmbito da modernidade crítica, no segundo capítulo; seja da (c) pretensão pedagógica do programa de uma crítica prática que se encontra na base da institucionalização dos literary studies no mundo anglófono, no terceiro capítulo isso de modo a, em síntese, dar a ver (e a reverberar), em sua plenitude,justamente o evento maior que confere nome ao trabalho. |