Trabalhadoras negras na Universidade Federal de Minas Gerais: o que muda a partir da implementação da lei 12.990/2014?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Luciana Gomes da Luz Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
FAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃO
Programa de Pós-Graduação em Educação e Docência
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/38255
https://orcid.org/ 0000-0001-6570-7048
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi compreender a inserção das trabalhadoras negras da categoria Técnico-Administrativo em Educação a partir da implementação, pela Universidade Federal de Minas Gerais, da Lei 12.990/2014, que estabelece a reserva de vagas no concurso público para candidatos/as negros/as. Nosso pressuposto é que há diferentes inserções das servidoras Técnico-Administrativos em Educação nos postos de trabalho da UFMG que podem sofrer os atravessamentos de raça, gênero e classe. A partir do estudo das relações étnico-raciais, esta pesquisa pretende contribuir na discussão sobre a promoção da justiça social preconizada pela Lei 12.990/2014 no ambiente universitário. Esse estudo foi conduzido pela pesquisa bibliográfica, documental e entrevistas semi-estruturadas com as trabalhadoras da categoria Técnico-Administrativo em Educação, ocupantes de cargos da Classe E, que entraram via concurso público na reserva de vagas para negros. Franz Fanon (2008), Sabrina Moehlecke (2002), Nilma Lino Gomes (2003, 2017), Yone Maria Gonzaga (2011, 2017), Lélia Gonzalez (1984) e Sueli Carneiro (2017) são algumas das referências que dialogam com esta pesquisa através de reflexões e discussão conceitual sobre racismo, negritude, políticas afirmativas e educação para as relações étnico-raciais.