What, how, and who : the substantive representation of women in Brazil, the United Kingdom, and Sweden
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAF - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA Programa de Pós-Graduação em Ciência Política UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/34995 |
Resumo: | A pesquisa foi feita a partir da premissa de que perguntas sobre o que queremos e o que esperamos da representação política devem ser baseadas nas possibilidades reais de atuação, ainda que partindo de ideais normativos. Portanto, perguntou-se em quais condições a representação de mulheres acontece, a partir de legislativos atuais. De forma a responder a questão, foi usada uma abordagem de “mais-diferentes” para a seleção de casos, com a inclusão de um período de análise que permitisse a variação de condições externas às instituições. A investigação parte da possibilidade de real ação de representantes, mulheres e homens, para representarem mulheres, tendo em vista os constrangimentos de seus partidos, relações interpartidárias, capacidades institucionais, posições de poder internas, relações de gênero institucionais e suas motivações individuais considerando suas ambições eleitorais dentro do possível em seus sistemas eleitorais. Os países selecionados foram Brasil, Reino Unido e Suécia, locais com sistemas de governo, eleitorais e culturais variados. Os dados analisados são compostos das ações legislativas de cada país dentro do intervalo de tempo entre 2000 e 2017 e de entrevistas e observações feitas em trabalho de campo. Os resultados mostram que o gênero do/a representante é relevante, com mulheres sendo mais propensas a representarem mulheres, mas que isso é mediado pela ideologia partidária. Por outro lado, não se pode negar a importância de atores críticos, mulheres e homens individuais que tendem a ser os principais proponentes, seja em matérias relevantes ou em quantidade de ações. Isso é verdade para ações positivas e negativas, tendo em vista que existe, de fato, um backlash em relação aos direitos das mulheres, a partir principalmente de homens, mas também de mulheres, da direita e extrema-direita, acompanhado de uma ação de proteção a esses direitos. A capacidade institucional media a ação de todas e todos, seja as possibilidades de ação oferecidas pelo legislativo ou a interação com o executivo. Sendo assim, os efeitos reais de ações legislativas, incluídas aquelas contrárias aos direitos das mulheres, devem ser observados em consideração não somente do que é passível ser aprovado, mas seu efeito na opinião pública e, consequentemente, no apoio a candidatas e candidatos ao executivo. |